visitantes


2 de jun. de 2012


Resiliência e Espiritualidade  


Resiliência é o poder de recuperação que tem uma mola quando esticada em seu limite, de retomar sua forma original. É o trabalho necessário para deformar um corpo físico até seu limite elástico e obter o seu retorno à normalidade.
O Novo Dicionário Aurélio traz a  seguinte definição: “é a propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida, quando cessa a tensão causadora duma deformação elástica”. Este termo, então, advém da Física, e passa o sentido de elasticidade, flexibilidade de um corpo que mesmo pressionado, esticado, dobrado, não perde sua propriedade, não se deforma. Ainda que esta idéia não expressa sua totalidade esse termo tem sido utilizado pela Psicologia, emprestado da Física, cuja conotação específica queremos transpor aqui. 
Em psicologia, resiliar [résilier] é recuperar-se, ir pra a frente depois de uma doença, perda, trauma ou estresse. É vencer as provações e as crises da vida, resistir a elas primeiro, e superá-las depois, para prosseguir vivendo da melhor forma possível.
O primeiro a usar o termo resiliência, em sentido figurado, foi o conhecido psicólogo John Bowlby, que o definiu como um recurso moral, qualidade de uma pessoa que não desanima, que não se deixa abater.
O paradigma da resiliência descreve como a fé, a espiritualidade, ou a pertença a um grupo, comunidade ou instituição religiosa influenciam no momento da superação das dificuldades e sofrimentos pessoais e sociais.
As atitudes resilientes podem ser promovidas, com o apoio de pessoas ou instituições (família, igreja, escola, centro de saúde, organizações ou associações sociais, políticas,etc. etc.), que se preocupam em motivar a ativação das capacidades de superação das dificuldades. Pensa-se na ação preventiva e na promoção da saúde, como fomentá-la no ambiente familiar, social, de trabalho e de missão, mediante a educação, intervenções sociais, políticas públicas, assim como dos projetos comunitários civis ou eclesiais.
As capacidades resilientes dos seres humanos e dos grupos, por mais promovidas e desenvolvidas que estejam, não são ilimitadas. Todo ser humano tem um limite pessoal para lidar com a adversidades.
Para promover e potencializar a resiliência de um grupo ou de uma pessoa é preciso investigar e descobrir os pilares que sustentam a resiliência, os recursos próprios que as pessoas dispõem, e os fatores de proteção do meio circundante, as capacidades que há na família, no ambiente ou na instituição educativa, social, política ou religiosa. Esse processo de fortalecimento e capacitação é conhecido hoje como “empowerment” e preocupa-se em “identificar os recursos, revelá-los a quem os possui e, que muitas vezes não sabem que os possui, e ajudá-los a recorrer a eles em momento oportuno.
Flach (1991) estabelece alguns traços característicos da personalidade e alguns atributos do indivíduo resiliente. Os principais são:· auto-estima, senso de humor,· independência de pensamento e ação, sem medo de depender dos outros ou relutância em fazê-lo, quando necessário, capacidade de trocas nas relações, ter um grupo estável de amigos (inclusive alguns confidentes). Ainda, ter disciplina pessoal e senso de responsabilidade, reconhecimento e desenvolvimento de dons e talentos pessoais, auto-respeito,· criatividade, habilidade para recuperar a auto-estima, quando temporariamente perdida, capacidade para tolerar a dor e o sofrimento, abertura e receptividade para novas idéias, aprender, disposição para sonhar, uma vasta gama de interesses, respeito aos próprios sentimentos e percepção dos sentimentos dos outros, capacidade para comunicar suas opiniões de maneira adequada, flexibilidade, concentração, compromisso com a vida, e uma filosofia de vida na qual as experiências pessoais possam ser interpretadas com significado e esperança, até mesmo em momentos desalentadores da vida.
A literatura sobre resiliência ainda é pouco exaustiva ao falar de religiosidade, fé ou espiritualidade. Poucos são os autores que abordam a temática. No entanto, Vanistendael, com marcada ênfase nesse aspecto, considera que o sentido da vida, como pilar de resiliência, pode estar vinculado a uma filosofia de vida, vida espiritual e fé religiosa.
Alguns estudiosos no assunto consideram a espiritualidade um suporte para as crises, superação e cura. Para Neale Donald Walsch, autor norte-americano da série de livros “Conversando com Deus”,  a religião e a espiritualidade, como fatores resilientes, são recursos terapêuticos poderosos em momentos de adversidades.

    Profa. Dra Edna Paciência Vietta
             Psicóloga Clínica

Transtorno Obsessivo-compulsivo: o que se deve saber


 


O Transtorno obsessivo compulsivo (TOC) não é uma doença nova. Há alguns séculos, as pessoas com pensamentos obsessivos blasfemos ou sexuais eram consideradas possuídas. Esta concepção religiosa das obsessões era consistente com a visão de mundo da época, e a lógica do tratamento consistia em expulsar o mal da alma possuída. O exorcismo era o tratamento de escolha. Com o tempo, a explicação das obsessões e compulsões desviou-se de uma visão religiosa para uma visão médica.
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), já foi também considerado um transtorno raro, pois usualmente eram identificadas apenas as suas formas mais graves, enquanto que os sintomas quando mais leves, eram considerados "manias", "fraquezas" ou "falta de vontade" de tal forma que se o paciente o desejasse poderia livrar-se delas.
Considerado raro até há pouco tempo, o TOC é uma doença bastante comum, acometendo aproximadamente um em cada 40 ou 50 indivíduos. No Brasil, é provável que existam entre 3 e 4 milhões de portadores. Muitas dessas pessoas, embora tenham suas vidas gravemente comprometidas pelos sintomas, nunca foram diagnosticadas e tampouco tratadas. Talvez a maioria desconheça o fato de esses sintomas constituírem uma doença para a qual já existem tratamentos bastante eficazes.
O TOC, Transtorno Obsessivo Compulsivo é hoje classificado como uma doença mental crônica incluída nos Transtorno de Ansiedade que se manifesta pela presença de obsessões e/ou compulsões. Está classificado ao lado das Fobias (medo de lugares fechados, elevadores, pequenos animais - como ratos ou insetos), da Fobia Social (medo de expor-se em público ou diante de outras pessoas), do Transtorno de Pânico (ataques súbitos de ansiedade e medo de freqüentar os lugares onde ocorreram os ataques), etc.
Os sintomas do TOC envolvem alterações de comportamento (repetições, evitações), de pensamento (preocupações excessivas, dúvidas, pensamentos de conteúdo impróprio ou "ruim", obsessões) e das emoções (medo, desconforto, aflição, culpa, depressão). Sua característica principal, como já comentamos, é a presença de obsessões e/ou compulsões ou rituais.
Obsessões são pensamentos ou idéias, impulsos, imagens, cenas, que invadem a cabeça da pessoa de modo persistente, podendo ou não ser seguidos de comportamentos (manias) para neutralizá-los. São sentidos como estranhos e intrusivos causando aumento da ansiedade e grande desconforto.
Geralmente essas obsessões estão ligadas à higiene, organização, contaminação, transmissões de bactérias ou vírus. Por exemplo, uma obsessão comum é a preocupação excessiva com a limpeza, que é seguida por lavar as mãos repetidamente, o que torna esse ato uma compulsão.
Compulsões ou rituais são comportamentos ou atos mentais voluntários e repetitivos executados em resposta a obsessões ou em virtude de regras que devem ser seguidas rigidamente. Os exemplos mais comuns são lavar as mãos, fazer verificações, contar, repetir frases ou números, alinhar, guardar ou armazenar, repetir perguntas, etc. As compulsões aliviam momentaneamente a ansiedade, levando o indivíduo a executá-las toda vez que sua mente é invadida por uma obsessão acompanhada de aflição. Nem sempre têm conexão realística com o que desejam prevenir (p ex., alinhar os chinelos ao lado da cama antes de deitar para que não aconteça algo de ruim no dia seguinte; dar três batidas em uma pedra da calçada ao sair de casa, para que a mãe não adoeça).
Algumas compulsões não são percebidas, pois se desenvolvem mentalmente e não mediante comportamentos motores, observáveis. Alguns exemplos: repetir palavras especiais ou frases: rezar, relembrar cenas ou imagens, contar ou repetir números, fazer listas, marcar datas, tentar afastar pensamentos indesejáveis, substituindo-os por pensamentos contrários. É comum, em portadores do TOC, a lentidão ao executar tarefas. Essa lentidão pode ocorrer em virtude de repetições (tirar e colocar a roupa várias vezes, sentar e levantar, sair e entrar, etc.), de verificações (trabalho, listas, documentos) ou do adiamento de tarefas devido à indecisão.
Os portadores do TOC sofrem de muitos medos (de contrair doenças, de cometer falha, de serem responsáveis por acidentes). Em razão desses medos, evitam as situações que possam provocá-los - comportamento chamado de evitação.
As evitações são, em grande parte, responsáveis pelas limitações que o transtorno acarreta. Felizmente, têm sido desenvolvidos novos métodos de tratamento, utilizando-se medicamentos e psicoterapia (cognitivo-comportamental) capazes de reduzir os sintomas e, muitas vezes eliminá-los.
                             Profa. Dra. Edna Paciência Vietta
                                           Psicóloga Clínica 

31 de mai. de 2012


        Profa. Dra. Edna Paciência Vietta

             Psicóloga / Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental

                                             CRP-06/65132

                        Formada pelas FFCLRP-USP / EERP-USP

  Profa. Titular (Phd) aposentada da Universidade de São Paulo

                                 Referências





Abordagem: Psicoterapia Breve - Cognitivo-Comportamental;
                                   
Transtornos de Ansiedade;
FobiaSocial,  Transtorno Obsessivo-Compulsivo Síndrome do Pânico, Tricotilomania Compulsões, TDAH ( Adolescentes e adultos); Depressão Transtorno Bipolar e outros Transtornos.

Atendimentos: Adolescentes (a partir de 16 anos); Adultos.

Terapia Individual e de casal (homo e heterossexual),

Supervisão individual e grupal: Profissionais recém-formados ou interessados da área da Saúde e Psicologia para atuação Clínica e profissional.

Orientação em pesquisa

Endereço: rua: Olavo Bilac, 805. Vila Seixas,
Ribeirão Preto - SP-Brasil
Tels: (16) 3964 6692

29 de mai. de 2012


Profa. Dra. Edna Paciência Vietta
Graduada pela FFCLRP-USP.
Profa.Titular (aposentada) da USP
Atendimento individual e de casal (homo e heterosexual)
Psicoterapia Breve- cognitivo-comportamental
Transtornos de Ansiedade ( Fobia Social, Transtorno Obssessivo-compulsivo, Pânico, Tricotilomania, Compulsões), TDAH (adulto), Transtorno Bipolar, problemas de ordem emocional e psicossomática
Endereço:
Rua Olavo Bilac, 805 Vila Seixas
RIBEIRÃO PRETO – SP – CEP:14020-020
Fone: (16) 396 46692
Links
viettaed23,blog,terra,com.br
http://www.psicomundo.com/diretorio/usuario/ver/id/23
http://www.ed238729.no.comunidade.net/
http://www.itcbr.com/profissionais/viettaed23729.shtml

Psicoterapia e seus benefícios



Os últimos avanços na área da Psicologia e Psicoterapia têm permitido alcançar resultados cada vez melhores e mais significativos. Apesar de ser considerado um tratamento oneroso, a psicoterapia tem se mostrado, na realidade, um procedimento econômico. Pesquisas indicam que a aplicação efetiva da psicoterapia diminui os índices de transtornos mentais, internações hospitalares, idas aos prontos socorros, a auto-medicação e seus malefícios, e consumo indevido de psicotrópicos, outros medicamentos, etc.
Além dos benefícios que traz para a saúde psicológica da pessoa, a psicoterapia melhora a qualidade de vida, favorece a aquisição de autonomia, aumento de auto-estima, dando uma nova orientação em relação à vida das pessoas. A psicoterapia tem se mostrado um tratamento economicamente compensador, por prevenir e tratar problemas psicológicos que, quando não tratados adequadamente, trazem enormes prejuízos pessoais, conjugais, sociais e profissionais, com repercussão na situação econômica e afetiva das pessoas (perdas financeiras, compulsões, divórcios, separação, perda de emprego ou de oportunidade de ascensão no trabalho, etc.).
Em nossa atividade profissional, temos observado que a maioria das pessoas que tem comparecido à clínica, em busca de ajuda psicológica, o faz por vontade própria, outros vêm por insistência ou pressão da família. Os que comparecem por esta última via, geralmente, apresentam maior dificuldade em aderirem ao tratamento, neste caso demoram um pouco mais a se engajarem no processo. É importante dizer que a psicoterapia só funciona a partir do momento em que o cliente desejar ser ajudado e aceitar o tratamento, ou seja, sem engajamento não há terapia. A experiência tem mostrado que as pessoas que procuram ajuda espontaneamente respondem melhor ao tratamento e têm melhor aproveitamento que aquelas que se submeteram às decisões de terceiros. Os que tomaram iniciativa própria, geralmente se deram conta de que algo diferente estava acontecendo com elas, sentiram necessidade de buscarem ajuda e obtiveram grande alívio ao poderem expressar seus sentimentos de forma adequada. Alguns destes sentimentos foram manifestos através da verbalização de insatisfação como forma da pessoa reagir a certos acontecimentos, frustrações com sua situação familiar, dificuldades nos relacionamentos interpessoais, falta de iniciativa ou disposição para realizar atividades cotidianas, posturas habitualmente pessimistas, oscilação de humor, medos irracionais, pânico, timidez, ansiedade, depressão, ciúme, desânimo, entre outros. Ainda, como motivos desta procura foram indicados: a percepção de que o padrão de comportamento utilizado por essas pessoas não lhes proporcionava vida estável e equilibrada, que o jeito habitual de ser, lhes causava problemas e prejuízos consideráveis na vida pessoal, social e profissional, sendo, muitas vezes, impeditivos para o estabelecimento de relacionamentos satisfatórios.
Temos presenciado pessoas que procuram ajuda psicológica por, de repente, se deram conta de que os problemas foram se acumulando ao longo da vida e soluções foram sendo postergadas às expensas do estresse causado, culminando em agravamento de conflitos pessoais, conjugais e profissionais. Algumas pessoas ficaram surpresas em terem permitido que seu estado emocional pudesse chegar a tal nível. Tais pessoas se questionaram como puderam negligenciar sua saúde mental e conviverem com tantos problemas, suportando tantos sofrimentos. Mais surpresas ficaram quando descobriram as conseqüências negativas, que poderiam ter evitado (algumas delas irreversíveis), caso tivessem buscado ajuda apropriada, no momento adequado. As pessoas se mostraram arrependidas por não terem tomado iniciativa antes, tomando consciência do preço que tiveram que pagar por permanecerem em conflitos consigo e com os outros, sobretudo, com os mais próximos e significativos (filhos, pais, cônjuges, etc.). Admitiram o quanto viveram infelizes, derrotadas, amargas, mal-humoradas, quando poderiam ter desfrutado melhor as oportunidades da vida. Pessoas que já poderiam ter alcançado sucesso em sua vida conjugal, familiar, profissional, encontram-se hoje, sem rumo, desorientadas frustradas, sem perspectivas futuras por falta de autoconhecimento e auto-estima. Quantas delas insistem em resolver os problemas por si próprias, sem obterem resultados desejados, se acomodando a eles por medo, orgulho, preconceito, teimosia, ou mesmo, por ignorarem os recursos psicológicos disponíveis. Ainda, assim, muitas resistem recorrerem a esta alternativa, mesmo sabendo ser esta, o recurso efetivo para instrumentá-las a lidarem adequadamente com seus conflitos.

Auto-estima: sucessos e fracassos

A auto-estima é um sentimento essencial à sobrevivência psicológica, no entanto, as exigências do mundo moderno parecem estar tornando tal conquista uma tarefa penosa e difícil de ser atingida. Haja vista suas implicações freqüentemente detectadas nas queixas dos clientes tanto jovens, como adultos e idosos que procuram ajuda psicológica, entre elas: a timidez, a insegurança, a depressão, a dependência afetiva, o ciúme excessivo, etc.
A crise de valores parece ser outra conseqüência desta presença constante, um dos sintomas emocionais freqüentes. Muitos sentimentos de inferioridade podem ser influenciados por valores distorcidos pela mídia, por publicidades apelativas, por apelos ao consumismo, pelo culto ao corpo, por ideologias consumistas.
O mundo moderno supervaloriza o novo, o belo, o perfeito, o forte, os mais jovens, a performance sexual, as proezas atléticas, o poder, as posses materiais, mas não valoriza da mesma forma, o amor, a simpatia, o caráter, a amizade, a alegria, a paz, a fé, a tolerância, a fidelidade, a compreensão, as tradições, a disciplina, os valores morais. Quando falamos de auto-estima estamos referindo-nos ao grau de aceitação de nós mesmos, do grau de estima que adotamos frente ao conceito que fazemos de nós. Nossos sentimentos afetam nossa auto-estima de maneira positiva ou negativa. O sentimento de auto-estima é a percepção valorativa de nosso ser, da importância que temos para as pessoas que nos rodeiam, e desta, depende toda nossa realização pessoal e profissional. É a partir dela que tomamos decisões, fazemos escolhas e nos relacionamos e interagimos com o meio familiar, profissional e social.
Da auto-estima depende nossos sucessos e fracassos, uma vez que vinculada a um conceito positivo de nós mesmos, pode potencializar nossas capacidades e talentos, desenvolver habilidades, aumentar nosso grau de segurança pessoal e nos levar a postura otimista frente a novas conquistas. Isto implica no sentimento de estarmos de bem com a vida, de sermos aceitos e amados pelo que somos. Por outro lado, também é certo que auto-estima em excesso pode se constituir num transtorno para o relacionamento quando a pessoa se torna convencida, arrogante, egoísta, podendo, muitas vezes, ser confundida com a personalidade narcísica.
Estudos recentes, realizados por pesquisadores da Califórnia, afirmam que auto-estima muito elevada pode levar à frustração e até mesmo à delinqüência. Segundo os pesquisadores, a pessoa que não sabe dosar sua auto-estima traz danos a si própria e à sociedade, pois esta atitude pode extrapolar os níveis saudáveis da competitividade e exacerbar a agressividade e a intolerância. O ideal é a ponderação entre os extremos.
A auto-estima negativa faz com que a pessoa não confie em si própria, nem em suas possibilidades, se desvalorizando e se sentindo inferior às outras pessoas. A pessoa com baixa auto-estima está sempre com a sensação de desvantagem, incapacidade, sentimento de que nunca chegará a ter o mesmo rendimento que os outros e acaba se convencendo disso. A autocrítica dura e excessiva, imposta pela baixa auto-estima, imprime estados de insatisfação da pessoa consigo própria, indecisão crônica, medo exagerado do insucesso, e de equivocar-se, ser criticado, humilhado, rejeitado, etc. Esta condição faz com que o indivíduo se retraia e desista de seus intentos.
O autoconceito e a auto-estima, em dose adequada, favorecem o sentido de identidade, constitui marco de referência, já que interpretar a realidade externa e às próprias experiências, influem no rendimento, condiciona as expectativas e a motivação, contribuindo de forma efetiva para o controle emocional e conseqüentemente para o equilíbrio psíquico.
O autoconhecimento é o caminho para auto-realização e o processo que leva à auto-estima. À medida que a pessoa identifica e aceita suas qualidades e defeitos, estará aberta para o conhecimento e reconhecimento de seus sentimentos, desejos e vontades, estará dando um grande passo para o autoconhecimento. Em geral, experiências positivas, e bons relacionamentos ajudam a aumentar a auto-estima, enquanto experiências e relações problemáticas a diminuem.
Seja uma pessoa bem sucedida cuidando de sua saúde emocional.




Profa. Dra. Edna Paciência Vietta
Psicóloga/Psicoterapeuta